Conheça as pragas mais ameaçadoras para o Pinus

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As florestas plantadas estão sujeitas ao ataque de pragas e para o gênero Pinus spp. as principais são: formiga cortadeira saúva ou quenquém (Atta spp. e Acromyrmex spp.), vespa da madeira (Sirex noctilio), pulgão gigante do Pinus (C. atlantica e C. pinivora) e gorgulho do Pinus (Pissodes castaneus) que atacam tanto P. elliotti Engelm quanto o P. taeda L.

O controle das formigas cortadeiras deve ser feito antes do preparo do local de plantio, pois pode-se multiplicar o número de colônias, no caso de quenquéns, pelo revolvimento do solo.

Uma praga que causou imenso prejuízo as florestas de Pinus foi a vespa da madeira, inseto originário da Europa, Ásia e Norte da África. Seu estabelecimento e dispersão ocorreram pelas condições precárias do manejo florestal, principalmente desbastes atrasados e pela ausência de inimigos naturais. No passado a vespa da madeira atingiu cerca de 350.000 hectares nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Essa praga foi controlada com a introdução de inimigos naturais, principalmente o nematoide Deladenus siricidicola e, ainda assim exige acompanhamento da floresta.

Na década de 90, foi registrada a presença de espécies exóticas do gênero Cinara (C. atlantica e C. pinivora), conhecidos como pulgões gigantes do Pinus.
Como quase toda praga exótica recém-introduzida, causou perdas econômicas significativas, principalmente nos dois primeiros anos de plantio da floresta. Estabeleceram-se ações de controle biológico, com a coleta de inimigos naturais no local de origem da praga (América do Norte) e introdução do parasitoide Xenostigmus bifasciatus, uma vespa que parasita diferentes estágios de desenvolvimento do pulgão.
Mais recentemente, em junho de 2001, o gorgulho do Pinus (Pissodes castaneus) foi registrado no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul. Este inseto ataca o broto terminal (gema apical) e resulta em perdas de crescimento. Os ramos tornam-se dominantes, ataques repetidos resultam em multifurcação ou envassoramento e perda de crescimento em altura. Esta praga está intimamente ligada à condição silvicultural do plantio, como qualidade do sítio, condição física do solo, técnica de plantio, qualidade da muda, deficiência nutricional e ocorrência de fenômenos físicos de natureza abiótica (chuvas de granizo, geadas fortes, secas prolongadas, etc.).

 

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Fonte: SILVA, B. C. et al., Métodos de controle e prevenção de insetos-praga em povoamentos florestais, Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 7, p. 48477-48496, 2020. Disponível aqui

PENTEADO, S. R.C.; IEDE, E.T., Manejo integrado de pragas em plantio de Pinus, Revista Opiniões. Disponível aqui

PENTEADO, S. R.C.; IEDE, E.T., FILHO, W. R., Pragas nos plantios de Pinus, Revista da Madeira, 2006. Disponível aqui

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