A cultura do Pinus no Brasil se iniciou com os incentivos fiscais na década de 60 e já está chegando, em certas áreas, na sua quarta rotação. Muito embora tenhamos uma longa história com o gênero Pinus, onde foram aprimoradas as técnicas de produção de sementes, mudas, silvicultura e colheita, ainda há grandes avanços a serem alcançados quanto aos cuidados com os solos florestais, sua proteção, técnicas de preparo e fertilização.
Neste sentido, estudos pedológicos de solo são uma importante ferramenta para que se consiga identificar as principais classes de solo presentes nas áreas de plantio e definir unidades de manejo que possibilitem a adoção de práticas que maximizem a produtividade florestal dos sítios, garantam sua sustentabilidade e retorno do investimento financeiro realizado com a melhoria.
Ao caracterizar os atributos físicos, químicos e morfológicos dos solos e definir sua distribuição geográfica na área, o levantamento pedológico torna-se um importante subsídio para o manejo e conservação dos solos. Essas informações, associadas aos aspectos climáticos regionais, permitem uma melhor adequação do manejo silvicultural às condições edafoclimáticas identificadas, assim como o material genético a ser plantado, o espaçamento de plantio e a estratégia de fertilização a ser empregada.
Acreditamos que o avanço simultâneo das boas práticas de uso do solo, silvicultura, manejo e material genético adequado consigam, somadas, assegurar e até mesmo alavancar a rentabilidade do negócio florestal do Pinus no Brasil.
Para saber mais sobre essa importante ferramenta de auxilio aos cuidados com os solos e entender como avançar em produtividade de suas florestas, consulte o time da ArborGen.